O colosso, Coliseu!
Cidade: Roma.
Ano aproximado: entre 70 - 90 d.C
Imperador: Flávio Vespasiano
Objetivo: construir uma magnífica, suntuosa e imponente estrutura, para confrontar o "Colosso de Nero", uma enorme estátua de bronze de 35 metros de altura que retratava o imperador precedente.
Materiais utilizados: mármore, ladrilho, bronze, tufo e pedra travertina.
Capacidade: inicialmente, 50 mil pessoas cômodas em seus 3 andares, posteriormente, 90 mil pessoas em 4 andares.
Ano de inauguração: 80 d.C
Imperador: Tito, filho de Vespasiano
Função: abrigar espetáculos, como, combates entre gladiadores, lutas entre guerreiros e animais selvagens, execuções e batalhas navais (possuía um sistema que transformava a arena em um grande lago.)
Tamanho da arena: 85 por 53 metros.
Proporções: 48,5 metros de altura, e com forma elíptica, 189 metros no maior de seus eixos e 156 metros no menor.
Ninguém sabe ao certo quem o projetou.
"Salve, César! Aqueles que vão morrer te saúdam!"
Com a saudação e reverência que se tornaria famosa, o inicialmente "Anfiteatro Flaviano" e depois "Coliseu", foi inaugurado para os primeiros combates e duraram cerca de 100 dias, para o delírio do público e o olhar atento do imperador que observava tudo de seu camarote bem próximo à arena.
Durante aproximadamente 500 anos, sua função como palco para estes espetáculos foi intensa e estima-se que centenas de gladiadores e cerca de 5 mil animais ferozes tombaram mortos em sua arena, até o ano de 404 quando o imperador Flávio Honório proibiu definitivamente os combates entre gladiadores.
Já na Idade Média, o Coliseu deixou de ser local de espetáculos e passou a ser utilizado para habitação, oficina, forte, pedreira, sede de ordens religiosas e templo cristão. Ao longo dos séculos XV e XVI, foi saqueado muitas vezes e, assim, perdeu-se muito dos materiais nobres que dele fizeram parte durante muito tempo.
No século seguinte, XVII, o papa Bento XIV o declarou como lugar sagrado.
Atualmente, em ruínas decorrentes de terremotos e pilhagens, ainda é o grande símbolo do Império Romano e principal sítio arqueológico da cidade, recebendo em média 3 milhões de visitantes anualmente, declarado como uma das Sete Maravilhas Do Mundo Moderno e Patrimônio da Humanidade, conferido pela UNESCO.